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Delegado Gustavo Dante

"Considero Ivaiporã uma cidade segura para se viver"

Segunda-feira, 20 de março de 2017

Última Modificação: 20/03/2017 11:22:50 | Visualizada 2071 vezes

Entre 2013 e 2017, os crimes dolosos contra a vida, como homicídio, foram 100% elucidados em Ivaiporã


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“Ivaiporã é uma das poucas cidades brasileiras onde a criminalidade é baixa e os crimes são elucidados”. Esta afirmação é do prefeito de Ivaiporã, Miguel Amaral, que, recentemente, recebeu a visita o delegado da 54ª Delegacia de Polícia Civil de Ivaiporã, Gustavo Dante, e o investigador Aparecido Pinto da Silva. Na pauta do encontro esteve a segurança pública, considerada pelo prefeito como uma das prioridades da gestão municipal.

Segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgados em outubro de 2016, o Brasil registrou mais mortes violentas entre 2011 e 2015 do que a Síria – país em guerra. Apenas em 2015, foram mortos violentamente e intencionalmente 58.383 brasileiros, resultado que representa uma pessoa assassinada no país a cada 9 minutos, ou cerca de 160 mortos por dia. Foram 28,6 pessoas vítimas a cada grupo de 100 mil brasileiros.

Em 2016, houve 4 homicídios em Ivaiporã, os quais foram 100% esclarecidos e encontrados os autores das mortes. Segundo o delegado Gustavo Dante, para se ter uma noção, são solucionados somente entre 5% e 8% dos crimes de homicídio cometidos no Brasil.

“Assumi a função de delegado, em Ivaiporã, em outubro de 2013 e, neste período, sempre houve articulação e parceria com a administração municipal – à época com o ex-prefeito Carlos Gil. Agora, com o prefeito Miguel Amaral não será diferente. A Polícia Civil e a administração municipal continuam trabalhando em prol da segurança pública”, declarou Gustavo Dante.

O prefeito colocou-se à disposição para ajudar a Polícia Civil na medida do possível, bem como, o delegado no sentido de ser parceiro da administração municipal. “Discutimos alguns dados sobre crimes cometidos no município e acerca do que pode ser melhorado. Considero Ivaiporã uma cidade segura para se viver, se comparada com cidades que têm características semelhantes”, disse Gustavo Dante. Segundo o delegado, crimes dolosos contra a vida, como homicídio, foram 100% solucionados entre 2013 e 2017. Um dos casos mais emblemáticos, que chocou a região, em 2016, e despertou o interesse da mídia nacional, foi o assassinato de Carina Teixeira, 29 anos, que desapareceu no dia 25 de agosto, após deixar o filho (3 anos) numa creche. A vítima foi assassinada pelo ex-marido Miraldo Pedreira, que confessou ter jogado o corpo numa fossa seca no sítio onde o casal viveu.

Se por um lado esse crime chocou a população, por outro, o empenho da Polícia Civil de Ivaiporã foi amplamente reconhecido pela sociedade, uma vez que foram investigadas todas as pistas que pudessem levar a Carina Teixeira. No dia 12 de setembro, o delegado Gustavo Dante localizou o corpo da vítima, após 18 dias de incessantes investigações. A solução do caso levou a família de Carina Teixeira a reconhecer publicamente o trabalho do delegado Gustavo Dante.

No dia 25 de dezembro de 2016, Ariane Paula Jacinty dos Santos, 23 anos, foi assassinada na Rua Alfenas, em Ivaiporã. O assassino Izael Ianischi, 29 anos, que tinha um relacionamento com a vítima, foi preso no dia 10 de fevereiro de 2017, quando confessou o crime, levando o delegado a concluir o inquérito.

Em janeiro de 2017, Cleverson de Oliveira Rodrigues, 28 anos, foi ferido no pescoço, com um golpe de facão, desferido por Natanael Pinto da Silva. A vítima morreu 6 dias depois quando se encontrava internado. Gustavo Dante disse que Natanael Silva está foragido, mas vai responder pelo crime de homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima). Inclusive, tem mandado de prisão em aberto. “Trata-se de um trabalho que exige investigação, equipe e determinação”, exemplificou o delegado.

 

Crimes de roubo

Sobre os crimes de roubo, o delegado lembrou que, este ano, foi registrado apenas 1 caso no município de Ivaiporã. Isso aconteceu no dia 6 de março, quando 3 homens armados assaltaram a tesouraria da Univale – Faculdades Integradas do Vale do Ivaí, em Ivaiporã. Em seguida, a Polícia Civil instaurou inquérito policial e passou a investigar os suspeitos. “Nos próximos dias teremos novidades sobre o roubo praticado na Univale. Portanto, 1 roubo em exatamente 60 dias são considerados baixos, levando em consideração a quantidade de habitantes no município”, contou o delegado.

O delegado explicou que, no Brasil, são solucionados entre 2% e 5% dos crimes de roubo. “No entanto, em Ivaiporã, a Polícia Civil elucida entre 80% e 90%. Levando em consideração que a equipe da Polícia Civil é reduzida, trata-se de um alto índice de elucidação”, comparou Gustavo Dante.

Quando Gustavo Dante assumiu o comando da 54ª Delegacia de Polícia Civil de Ivaiporã havia 950 inquéritos policiais relacionados aos mais diversos crimes, entre eles, homicídio e roubo. Atualmente, não chega a 150 inquéritos policiais.

 

Delegacia Cidadã

Na ocasião, o delegado Gustavo Dante enalteceu o empenho e interesse do prefeito Miguel Amaral na luta pela instalação da Delegacia Cidadã de Ivaiporã. “É o desejo da Polícia Civil e da população de Ivaiporã contar a com Delegacia Cidadã. Seria uma grande conquista na gestão do prefeito Miguel Amaral, porque melhora o atendimento ao cidadão devido ao aumento de recursos e material humano para a Polícia Civil”, assegurou Gustavo Dante.

O delegado garantiu que a equipe da Polícia Civil presta um excelente atendimento na 54ª Delegacia de Polícia Civil. Mas algumas pessoas têm receio devido à carceragem, que fica anexa. “Por isso, o receio deixaria de existir se passássemos a atender na Delegacia Cidadã”, justificou.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Ivaiporã/Lúcia Lima

Prefeito Miguel Amaral conversa sobre segurança pública com delegado Gustavo Dante e o investigador Aparecido Pinto da Silva Crédito: Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Ivaiporã
Legenda: Prefeito Miguel Amaral conversa sobre segurança pública com delegado Gustavo Dante e o investigador Aparecido Pinto da Silva

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