A convite do prefeito de Ivaiporã, Miguel Amaral, o coordenador do Orçamento Estadual da Secretaria da Fazenda, João Luiz Giona Júnior, ministrou uma palestra no salão nobre da Prefeitura de Ivaiporã, na sexta-feira, dia 3 de fevereiro, voltada aos diretores de departamentos municipais.

João Luiz Giona Júnior é advogado, especialista em Direito Corporativo e analista de controle do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE/PR).

Miguel Amaral e João Luiz Giona Júnior se conheceram em Maringá, em 2016, quando a Coordenadoria das Associações Comerciais e Industriais do Norte e Noroeste do Paraná (Cacinor) promoveu uma palestra. “Na ocasião, Miguel Amaral me convidou para vir a Ivaiporã e, após eleito prefeito, esteve em Curitiba, onde reforçou o convite”, contou o palestrante, que enalteceu a organização da cidade e a estrutura da Prefeitura de Ivaiporã.

Segundo João Luiz Giona Júnior, os municípios pequenos têm oportunidade para se destacar. “Por isso, devem aproveitar a oportunidade e investir, porque não têm muita despesa comprometida – ao contrário dos grandes centros, onde há muitos gastos previdenciários e comprometimento de receitas”, comparou coordenador do Orçamento.

Na opinião do palestrante, a crise econômica chegou aos municípios após as eleições. “Nesse sentido, é necessário ter capacidade para gerir recursos, porque administrar no azul é muito bom”, opinou.

Durante a palestra, João Luiz Giona Júnior apresentou a situação dos servidores públicos no país, exibindo notícias em jornais diários, para mostrar que o Paraná mantém uma situação relativamente confortável com pagamentos em dia.

Conforme lembrou João Luiz Giona Júnior, recentemente os Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul decretaram situação de calamidade financeira em decorrência do agravamento da situação econômica do país, o que reflete sobre as contas públicas. No entanto, o Ministério da Fazenda entende que a regra da calamidade é prevista apenas para desastres naturais.

“Portanto, a regra é não descuidar da receita em momento algum, uma vez que é extremamente sensível à atividade econômica”, aconselhou João Luiz Giona Júnior.